segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lua Nova



Prólogo de Lua Nova

Parecia que eu estava presa em um daqueles pesadelos apavorantes em que você precisa correr, correr até seuas pulmões explodirem, mas não consegue fezer com que seu corpo se mova com rapidez suficiente, minhas pernas pareciam se mover com uma lentidão cada vez maior a medida que eu lutava para atravessar a multidão insensível, mas os ponteiros do enorme relógio da torre não eram lentos.Com uma força implácavel, eles se aproximavam inexorávelmente do fim- do fim de tudo.Mas isso não era um sonho, e, ao contrário do pesadelo, eu não estava correndo para salvar a minha vida; eu corria para salvar algo infinitamente mais precioso.Hoje minha própria vida pouco pouco significava para mim.Alice dissera que havia uma boa possibilidade de que morrêssemos ali.Talvez fosse diferente se ela não estivesse na armadilha que era a luz do sol intensa; só eu estava livre para correr por aquela praça cintilante e abarrotada.E eu não conseguia correr com rapidez suficiente.Então não me importava que estivessemos cercados de inimigos extraordinariamente perigosos.À medida que o relógio começava a soar hora, vibrando sob a solo de meus pés lentos, eu sabia que era tarde demais para mim - e fiquei feliz que alguma coisa sedenta de sangue esperasse nos bastidores.Pois falhando nisso, eu perderia qualquer desejo de viver.O relógio soou nvamente e o sol incidia exatamente do meio do céu.


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